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Em La Gata Perduda/A Gata Perdida, a personagem central é um bairro inteiro representado por 300 artistas e simbolizado na figura de um gato que muda de género. 
La Gata Perduda / A Gata Perdida

Em La Gata Perduda/A Gata Perdida, a personagem central é um bairro inteiro representado por 300 artistas e simbolizado na figura de um gato que muda de género.

La Gata Perduda / A Gata Perdida

A arte está no centro da vida social, cultural e económica. Nunca houve tantos teatros, museus e galerias, tantos criadores de filmes e de multimédia, tantos músicos e escritores - em suma, tanta arte e cultura.

Nem tudo é bom - (nunca é) - mas a nossa necessidade e desejo pela cultura na nossa vida é clara.

“Nunca houve uma altura como agora para ser amante das artes. Mozart nunca ouviu a maior parte das músicas de Bach. Podemos ouvir tudo de ambos. Brahms ficou tão encantado com Carmen que assistiu a vinte espetáculos, mas teve de comprar vinte bilhetes de ópera para o fazer.”
Clive James

A arte é um prazer e um conforto, um companheiro de vida. É também um espelho no qual encontramos e definimos os nossos valores. Ajuda-nos a explorar a nossa identidade e crenças, bem como as dos outros. Quando os sistemas familiares de significado, incluindo a religião e a política, têm menos influência sobre as pessoas, a cultura é onde podemos dar sentido à vida e compreender a nossa experiência.

A ópera pode e deve ser tão central nesta criação de significado como qualquer outra arte. Os seus recursos artísticos e o seu poder emotivo fizeram dela uma força radical no passado. Não há razão para que fique a definhar no sótão da vida contemporânea como uma herança indesejada.

As pessoas interessar-se-ão pela ópera quando esta se interessar por elas. Na cocriação, todos são importantes; todos podem contribuir com algo para o processo artístico. As histórias que surgem, e as formas como são contadas, são novas e diferentes, mas também têm espaço para todos. As óperas cocriadas aqui apresentadas falam de experiências universais de forma a incluir o público e as suas preocupações.

Cocriar ópera desta forma não significa que abandonemos as produções convencionais, ou que nos afastemos de Mozart ou Puccini. Significa que alargamos o repertório e falamos de temas como a diversidade ou as alterações climáticas, ou de outros assuntos de que não se falava no século XIX. Moldamos a arte para acomodar tecnologias e métodos que não existiam na altura. Enriquecemos a sua estética com novos estilos e culturas.

Fazemos com que a ópera seja importante, energizando-a com as nossas próprias ideias e sentimentos, a partir deste tempo e lugar.

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