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A equipa da INO passou dois dias magníficos na mágica ilha de Inis Meáin a realizar workshops de desenvolvimento com alunos do ensino secundário da Coláiste Naomh Eoin para a ópera Out of the Ordinary / Fora do Comum. 
Out of the Ordinary / As an nGnách / Fora do Comum

A equipa da INO passou dois dias magníficos na mágica ilha de Inis Meáin a realizar workshops de desenvolvimento com alunos do ensino secundário da Coláiste Naomh Eoin para a ópera Out of the Ordinary / Fora do Comum.

Out of the Ordinary / As an nGnách / Fora do Comum

A desigualdade é o problema que define os nossos tempos. Restringe a vida e as oportunidades de milhões de cidadãos europeus e dificulta a resposta a ameaças existenciais. Ou a Europa é um espaço cultural ou não é nada.

A menos que os seus cidadãos partilhem a cultura e sintam que esta é património comum que exprime os chamados "valores europeus", existe uma verdadeira ameaça ao projeto de consolidação da paz mais bem-sucedido que conhecemos.

A ópera é o coração incontornável deste desafio. Pilar do património cultural europeu, a ópera sempre se dirigiu tanto às elites como ao povo, expressando tanto autoridade como revolução. A sua cor, a sua paixão, a sua beleza e o seu drama inspiraram gerações. Porém, nas últimas décadas, esta arte perdeu demasiadas vezes de vista as suas raízes populares e a sua vertente radical.

A ópera europeia pode ser a arte plena que inclui todos os aspetos práticos, o teatro da emoção que aspira a uma experiência artística transcendente e universal. A ópera corre o risco de se tornar um símbolo da desigualdade europeia, mas, fundamentalmente, também tem a capacidade de reescrever essa história, de incluir aqueles que ficaram para trás numa prosperidade mais alargada, de se renovar a si própria e, assim, encontrar a energia, a ressonância e o ânimo para voltar a ser a raiz da cultura viva.

Cocriação de infográficos de ópera

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O projeto de investigação Traction, que decorreu durante três anos, entre janeiro de 2020 e dezembro de 2022, visava contribuir para a renovação da ópera enquanto território de inclusão cultural e social, com o auxílio de tecnologia inovadora.

Foi isso que fez, passando da política limitada da democratização cultural, tornando essencialmente a ópera mais atrativa para aqueles quenão a frequentam, para a ideia mais exigente de democracia cultural, que envolve encontrar novas formas de as pessoas em risco de exclusão social criarem espetáculos de ópera em conjunto com artistas profissionais, contando histórias que são importantes para elas e reestabelecendo a ligação entre a forma e o seu potencial socialmente progressivo.

O Traction investigou a forma como isto poderia ser feito através de três óperas exploratórias em Barcelona, Portugal e Irlanda, que oferecem uma série de escalas, contextos sociais, abordagens e valores artísticos dentro de um princípio abrangente de cocriação artística.

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A música para as óperas do Traction foi escrita por compositores profissionais; os libretos foram obra de escritores consagrados. 
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